Escola, cultura e sociedade - atividade 1

POR QUE ME TORNEI PROFESSORA?
Tenho um irmão que é três anos mais novo que eu. Ele nunca foi um exemplo de aluno e sempre tinha muitas dificuldades com os conteúdos. Na minha infância, sempre que brincava com ele, brincava de aulinha. Eu tentava ensiná-lo a contar com aqueles ábacos horizontais que vinham junto aos quadros-negros infantis, escrevia temas que eu aprendia na escola enfim, várias atividades para que ele viesse a aprender, porém ele não gostava muito. Hoje ele tem 27 anos e nem terminou o 1° grau...
Além dessa experiência infantil, sempre estudei em escola particular, sempre tive muito incentivo de meus pais para continuar meus estudos, e nestes incentivos, minhas professoras, assim como a escola elitista em que estudava, foram as melhores. Adorava, amava mesmo minha escola, a tal ponto de gostar mais do ambiente escolar, do que da minha própria casa. Lembro-me muito bem da minha pré-escola, das minhas professoras, do ambiente, das merendas que levava, das toalhinhas pra lavar as mãos e da que utilizava para colocar a merenda na classe... Essas lembranças, na minha memória, são momentos mágicos, que se pudesse voltar no tempo, começaria minha vida escolar toda de novo!
Eu acho que é isto que me motivou a fazer o magistério; fazer com que meus alunos se lembrem desta época mágica, que é a época de ser estudante, gostar da escola, ter prazer em aprender sempre mais!


COMO VIVENCIO SER PROFESSORA?
Atualmente, a educação está desacreditada pelas pessoas a nossa volta, pela mídia e governantes. Assim como a educação, a família não é mais a mesma; lares desfeitos, crianças exploradas, mães que trabalham... Neste universo educacional, a instituição “escola” vê-se com outros propósitos a atingir, pois ela deve hoje, dar conta de educar e proporcionar um aprendizado atualizado a seus alunos.
A família ou responsáveis que cuidam da criança que está na escola, não fazem o seu “dever de casa” e cobram da escola (professores) o que cabe a ela (família) fazer, causando muitas confusões e desentendimentos no âmbito escolar.
Apesar da mídia e das famílias que, sob influência da mídia, desacreditam o papel dos educadores, cabe a nós sermos fortes e termos valores morais e até mesmo fé, de que vale a pena acreditar no futuro destas crianças, plantar as sementes, pra que gerem bons frutos.